GUTO ROCHA
Quanta estupidez! Mais uma vez digo: uma cidade que privilegia carros em detrimento de pedestres está doente. Hoje pela manhã, às 8h25, eu caminhava próximo ao Bosque, indo pra uma coletiva de imprensa, e ouvi uma motoserra. Minha espinha gelou. Atravessei a rua e entrei no Bosque e dei de cara com o que temia: as árvores do zerinho estavam sendo derrubadas sem dó nem piedade. As pessoas passavam pelo local com uma indiferença irritante. Me senti tão impotente, tão inútil... Só pude tirar fotos da desgraça. Fui correndo para a coletiva, e avisei os colegas da Imprensa Londrinense... Só faltaram rir da minha cara, conformados, complacentes, indiferentes e alguns até apoiaram a medida. Devo estar ficando louco mesmo...Na volta, passei pelo bosque novamente, e em uma hora mais de 10 árvores haviam sido derrubadas. O serviço é rápido. Pena que tamanha eficiência não seja vista em outras secretarias da Prefeitura de Londrina, que prioriza obras desnecessárias e deixa de lado coisas mais urgentes. Chamaram-me de piegas quando reclamei do corte das árvores no Calçadão. No entanto, se você passar lá agora, verá que o Sol tá cascando a cabeça das pessoas que passam pelo local. Ninguém suporta o calor senegalesco que o Calçadão irradia. As pessoas caminham sob os toldos e marquises das lojas para fugir do sol, parecem uma boiada passiva em fila..
MEU COMENTÁRIO:
Hoje pela manhã o pessoal autorizado pela Prefeitura fizeram o maior "estrago" no bosque que honrosamente o povo de Londrina conservou por mais de 80 anos. Não foi para isso que a Cia de Terras reservou este bosque. Já em 1930 a Cia de Terras profetizava que Londrina iria se tornar uma grande metrópole e precisaria deste Bosque para rebater o calor e umedecer o ar através da fotossíntese graciosamente feita pelas árvores. Os inteligentes engenheiros ingleses planejaram também com este bosque um lugar para que pudéssemos contemplar a maravilhosa criação de Deus, pois ali temos belas árvores e belas aves que ainda se arriscam pousar e cantar nas alvoradas e no entardecer. Bom, me desculpem os engenheiros atuais da prefeitura de Londrina, mas eu, mesmo não tendo a vossa formação, não deixaria cortar uma árvore sequer desta santuário ecológico. No meu entendimento, comparando o Bosque de Londrina com o Parque do Ingá de Maringá, nós teríamos que plantar o dobro de árvores. Perdemos mais uma vez para Maringá em qualidade de vida. Isso que os novos planejadores da cidade fizeram não passa de um crime contra o meio ambiente. Nunca mais recuperaremos estas centenárias arvores, mesmo que um outro prefeito queira amenizar este prejuízo ambiental. Este pequeno trecho de rua aberto com a morte destas indefesas árvores não vai aliviar nada o caos que vemos em nosso trânsito. São milhares de carros que transitam a todo instante. A única solução para aliviar este intenso trânsito seria proibir o trânsito de véiculos de acordo com as placas em dias alternados. O bosque não é culpado de nada. Sou morador de Rolândia mas estou sentido muita dor no peito pela matança destas pobres e lindas árvores que já estão fazendo falta para o nosso meio ambiente. Deixo aqui o meu protesto. Protesto de alguém que ama e defende o meio ambiente já há mais de 25 anos. Peço ao povo de Londrina que nunca mais permita crimes iguais a este. Deus tenha piedade e misericórdia de quem assinou esta triste ordem. Uma pergunta que não quer calar: O IAP autorizou este crime contra o patrimônio ambiental e histórico? Para mim só com um plebiscito.
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA
MEU COMENTÁRIO:
Hoje pela manhã o pessoal autorizado pela Prefeitura fizeram o maior "estrago" no bosque que honrosamente o povo de Londrina conservou por mais de 80 anos. Não foi para isso que a Cia de Terras reservou este bosque. Já em 1930 a Cia de Terras profetizava que Londrina iria se tornar uma grande metrópole e precisaria deste Bosque para rebater o calor e umedecer o ar através da fotossíntese graciosamente feita pelas árvores. Os inteligentes engenheiros ingleses planejaram também com este bosque um lugar para que pudéssemos contemplar a maravilhosa criação de Deus, pois ali temos belas árvores e belas aves que ainda se arriscam pousar e cantar nas alvoradas e no entardecer. Bom, me desculpem os engenheiros atuais da prefeitura de Londrina, mas eu, mesmo não tendo a vossa formação, não deixaria cortar uma árvore sequer desta santuário ecológico. No meu entendimento, comparando o Bosque de Londrina com o Parque do Ingá de Maringá, nós teríamos que plantar o dobro de árvores. Perdemos mais uma vez para Maringá em qualidade de vida. Isso que os novos planejadores da cidade fizeram não passa de um crime contra o meio ambiente. Nunca mais recuperaremos estas centenárias arvores, mesmo que um outro prefeito queira amenizar este prejuízo ambiental. Este pequeno trecho de rua aberto com a morte destas indefesas árvores não vai aliviar nada o caos que vemos em nosso trânsito. São milhares de carros que transitam a todo instante. A única solução para aliviar este intenso trânsito seria proibir o trânsito de véiculos de acordo com as placas em dias alternados. O bosque não é culpado de nada. Sou morador de Rolândia mas estou sentido muita dor no peito pela matança destas pobres e lindas árvores que já estão fazendo falta para o nosso meio ambiente. Deixo aqui o meu protesto. Protesto de alguém que ama e defende o meio ambiente já há mais de 25 anos. Peço ao povo de Londrina que nunca mais permita crimes iguais a este. Deus tenha piedade e misericórdia de quem assinou esta triste ordem. Uma pergunta que não quer calar: O IAP autorizou este crime contra o patrimônio ambiental e histórico? Para mim só com um plebiscito.
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA